domingo, 25 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Quero guardar a lua bem na minha mão
Quero guardar a lua bem na minha mão
Protegê-la desses olhares enamorados
Escondê-la desses olhares danados
Isolá-la das promessas perdidas
Dos sonhos desfeitos
Dos corações quebrados.
Sossegá-la em relação às ameaças
Descansá-la dos perigos iminentes…
Quero guardá-la na minha mão
Mostrando-lhe apenas o meu coração
Prometendo-lhe a absolvição
Dos pecados eclipsados do passado
Das noites em que não brilhou bem alto no firmamento
E se esqueceu do mundo em seu redor
Entregando-se num amor sem pudor
Rancor ou dor
Separado pelo tempo
Unido pela eternidade de um movimento
De quem se apaixona sem medo
Sem receio de amar no silêncio da escuridão
E na imensidão da solidão dessas noites infinitas
Nesse Universo sem fim
Tomando apenas o gosto do beijo
Num momento ínfimo
Quando cobre o amado
Escurecendo o Mundo
Mas iluminando o seu coração.
Aqui na minha mão
Pode então chorar a sua maldição
De amar sem aproximação.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Hades
Porque me olhas com esses olhos
Porque me falas quando te encontro
Decidiste o teu caminho
Caminhaste na direcção oposta a minha.
Levaste o que existia entre nós
Ao centro da Terra e
Queimaste-o no fogo dessa superioridade.
Tal qual ser rastejante vieste de sorrateiro
E tentaste invadir a minha vida
Querias que tal como tu
Sofresse uma metamorfose
E me torna-se também um Hades
Para que fosse tua companheira nesse Inferno
Que crias em torno daqueles
Em que tocas com tão falsas palavras.
Mudaste tudo o que pensava
Sobre a verdade e a mentira
Sobre os pesadelos e os monstros.
Deixei de pensar neles tal qual fantasia
E passei a vê-los, a recordá-los…
Tal qual ser real, obtuso e prepotente
Que sempre me acompanharam
Pois sempre que volto a cabeça
Te vejo bem lá atrás
Assombrando as minhas memórias
Envenenando a minha história.
Porque me falas quando te encontro
Decidiste o teu caminho
Caminhaste na direcção oposta a minha.
Levaste o que existia entre nós
Ao centro da Terra e
Queimaste-o no fogo dessa superioridade.
Tal qual ser rastejante vieste de sorrateiro
E tentaste invadir a minha vida
Querias que tal como tu
Sofresse uma metamorfose
E me torna-se também um Hades
Para que fosse tua companheira nesse Inferno
Que crias em torno daqueles
Em que tocas com tão falsas palavras.
Mudaste tudo o que pensava
Sobre a verdade e a mentira
Sobre os pesadelos e os monstros.
Deixei de pensar neles tal qual fantasia
E passei a vê-los, a recordá-los…
Tal qual ser real, obtuso e prepotente
Que sempre me acompanharam
Pois sempre que volto a cabeça
Te vejo bem lá atrás
Assombrando as minhas memórias
Envenenando a minha história.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Broken Heart
My heart is broken
I need you to heal it
Because when you smile
I believe in rainbow
In the colors of life
And I stop see the world
In black and white.
The rain feels like silk
The wind blows in my face
I feel completely alive
Because in the end of the park
I will find you.
I try to regret for the lost hours
But I know in my thoughts
That we never lost time
When you think about the one you like.
I think I can let my past go
But I realize tonight
That a broken heart
Not can be glued
So easily
Because it is made of me
And not made of wood.
I need you to heal it
Because when you smile
I believe in rainbow
In the colors of life
And I stop see the world
In black and white.
The rain feels like silk
The wind blows in my face
I feel completely alive
Because in the end of the park
I will find you.
I try to regret for the lost hours
But I know in my thoughts
That we never lost time
When you think about the one you like.
I think I can let my past go
But I realize tonight
That a broken heart
Not can be glued
So easily
Because it is made of me
And not made of wood.
P.S: Esta tentativa de escrever algo em inglês surgiu de uma brincadeira com uma amiga (penfriend) que tendo lido o meu blog me pediu se eu conseguia escrever algo na sua lingua materna, e pronto aqui ficou essa tentativa mas não sei se correu lá muito bem.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Eco da minha Voz
Gritar para me libertar
Gritos ecoando no vazio da minha alma
O eco da minha voz há muito que se perdeu
Calou-se.
Sem falar renovei o sonho de mim
Procurei encontrar a minha voz
No eco do fundo da minha alma
Perdida em recantos incontáveis
Achada nas amarras do teu abraço.
Gritar ao mundo que estou viva
Emergir das profundezas de mim
Deixando para trás os sonhos vazios
Deixando para trás os tesouros guardados
Voltar à superfície do mundo
Inspirar de novo o ar
Abrir a boca e cantar
Fechar os olhos e de novo me encontrar.
Contar a história deste afogamento ido
Sentindo saudade dos tempos perdidos
Na busca incessante desta voz
Voz que sou eu no meio da multidão
Distinguindo-me não só pela minha canção
Mas essencialmente pelo meu coração.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Partiste...
Com o coração nas mãos subi a rua
Temia encontrar a casa vazia
A rua deserta
Embora soubesse que já não estavas lá
Que nunca mais esperarias por mim
Continuei a subir.
A porta estava fechada
As cortinas corridas
O degrau já não tinha as migalhas do costume
Os pombos já não estavam no galho do salgueiro
Ouvindo as histórias que me contavas
Escutando a música da tua velha viola.
Abri o portão e entrei no jardim
Que em tempos fora verde e florido
Aquele em que descobri o arco-íris
Onde busquei mil e um tesouros
Onde fui criança, princesa, pintora.
Sentada à sombra pintei o meu mundo
Usei como cores a tua paixão pela vida
Como folhas a minha vida, os meus sonhos
Colori de mil e uma cores …
Dos rabiscos surgiram formas
As formas ganharam vida
Tornaram-se aquilo que sou.
Tudo calmo…
A água da fonte secou
O canteiro das roseiras deixou de florir
O salgueiro perdeu as suas folhas
Os pássaros não cantam mais.
Tu já não estás lá
Ajoelhado junto ao vaso
Cantarolando alegremente
Mais uma canção mágica
De segredos dos tempos idos
Regando os amores-perfeitos.
Partiste numa viagem sem volta
Num destino sem retorno
Numa cavalgada do corcel alado
Para uma guerra da qual não ganhaste a mais importante batalha.
Sentei-me no degrau
Parti o pão em migalhas
Deitei-o ao chão
Mas os pássaros não vieram.
Temia encontrar a casa vazia
A rua deserta
Embora soubesse que já não estavas lá
Que nunca mais esperarias por mim
Continuei a subir.
A porta estava fechada
As cortinas corridas
O degrau já não tinha as migalhas do costume
Os pombos já não estavam no galho do salgueiro
Ouvindo as histórias que me contavas
Escutando a música da tua velha viola.
Abri o portão e entrei no jardim
Que em tempos fora verde e florido
Aquele em que descobri o arco-íris
Onde busquei mil e um tesouros
Onde fui criança, princesa, pintora.
Sentada à sombra pintei o meu mundo
Usei como cores a tua paixão pela vida
Como folhas a minha vida, os meus sonhos
Colori de mil e uma cores …
Dos rabiscos surgiram formas
As formas ganharam vida
Tornaram-se aquilo que sou.
Tudo calmo…
A água da fonte secou
O canteiro das roseiras deixou de florir
O salgueiro perdeu as suas folhas
Os pássaros não cantam mais.
Tu já não estás lá
Ajoelhado junto ao vaso
Cantarolando alegremente
Mais uma canção mágica
De segredos dos tempos idos
Regando os amores-perfeitos.
Partiste numa viagem sem volta
Num destino sem retorno
Numa cavalgada do corcel alado
Para uma guerra da qual não ganhaste a mais importante batalha.
Sentei-me no degrau
Parti o pão em migalhas
Deitei-o ao chão
Mas os pássaros não vieram.
Subscrever:
Mensagens (Atom)