De olhos postos em ti
Atravessei a ponte e corri
Ao ver-te à espera bem lá ao fundo
Sorri e respirei fundo
Afinal estavas ali
Não tinha sido um sonho
Não tinhas sido apenas mais um dos meus castelos construídos no ar
Eras real.
Quando cheguei junto a ti
O teu sorriso tinha doçura, candura…
Envolveste-me nos teus braços
Rodopiaste-me no ar
E beijaste-me
Com a intensidade do luar
E a loucura do que é amar.
Demos as mãos e caminhámos
Numa direcção sem destino
Num caminho sem contorno
Envoltos neste nevoeiro tonto
Que nos impede de ver
Que independentemente do caminho
O principal é o porto onde iremos chegar
O coração no qual iremos aportar
E acima de tudo
O sonho da qual não quero acordar.
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