Quando as ondas quebram na areia
E o sol finda no horizonte
Todo o meu coraçao se aperta
Toda eu sou dor.
Quando chega a hora
Dirijo-me aquela praia vazia
Para te dizer adeus
Para quebrar a alma minha.
Em segredo sofro as ausências
As horas perdidas, esquecidas do relógio da torre
Caminhando por ruas desertas, calçadas incertas
Choro a amargura deste fado.
Testemunhas do meu sofrer
Cansadas do meu pisotear
Estão estas lages antigas
Que não páram de implorar
A tua volta do mar.
Rezo para regressares
Uma e outra vez...
Desejando que não tenhas de voltar
Para aquele desterro sem par
Para longe do meu regaço
Mas sempre perto do meu abraço.
Ali em pé naquele Porto de Abrigo
Vejo-te ir e voltar
Entre tantas ondas do mar
Entre tantas vidas a passar
Mas sempre igual ao chegar
Quando me vês e sorris
Correndo para me abraçar.
Sem comentários:
Enviar um comentário