segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Vão da escada

Trazes-me sorrisos
Sonhos, arco-íris de cores
Quando sonho contigo
É como estar ai de novo
Olhando o mesmo céu
Respirando o mesmo ar
Sentindo o mesmo toque
Aquele toque único, só teu
Só meu, que me entregaste
Naquele momento sentados no vão da escada
Onde o meu coração foi teu
Onde me mostrei a ti de verdade
Consegui abir as asas e voltar a voar
Só porque me levaste a falar
Daquilo que sinto cá dentro
Sentindo tristezas minhas
Sonhei alegrias conjuntas
Dentro desta alma vazia
Caminhado sob as nuvens macias
Relembrando a voz dos anjos
Relembrando a asa partida e a flecha ferida
Dessa Guerra interior de mim com mim mesma
Saí vitoriosa em glória de penas
Penas vividas, sentidas neste terreno de luta
Lutas, lutando por mim e por um novo amanhecer
Em que não se vejam as nuvens
Nem o amanhecer seja vermelho
Revelando o sangue derramado
Neste desterro
Longe de tudo e onde encontrei a cura
desta alma quebrada
Ali no vão da escada
Encontrei-me de novo
Restituiste-me a minha alma.

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